A você, que ama ensinar, nossos parabéns!
Operação Mesa Limpa - Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD)
Operação Mesa Limpa - Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD)
Com o advento da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), algumas mudanças precisam ser implementadas no ambiente de trabalho para todas aquelas pessoas ou setores que lidam com informações de outras pessoas ou empresas. A LGPD foi criada com o intuito de ajudar as pessoas a ter mais privacidade com os seus dados, controlando assim quem pode ou não utilizar os seus dados e quais dados podem ser utilizados pelas instituições. A lei disponibiliza uma série de recomendações para que as empresas possam se adequar a essa nova realidade, trazendo algumas figuras importantes que serão as pessoas responsáveis dentro das organizações por tratar, armazenar e proteger as informações dos usuários, são elas: o controlador, o operador e o encarregado de dados.
A LGPD já tem previstas em seu texto várias sanções para as empresas que não estiverem devidamente adequadas às indicações, que variam desde uma multa até a publicação na mídia a respeito dos dados que foram vazados pela instituição, essa última, por sua vez, talvez seja a pior das implicações, pois mexe com a credibilidade da instituição.
O que devemos fazer para ficarmos adequados à lei? A lei não é tão simples e nem tão clara para que tudo seja implementado sem um apoio jurídico, muito mais do que um apoio tecnológico. Porém, faz-se necessário estar preocupado e conhecer um pouco do que diz a lei, para que a instituição não seja pega de surpresa. A intenção deste artigo é falar sobre uma boa prática, que já ajuda muito no processo de proteção de dados no dia a dia das instituições.
Vamos falar agora da Operação Mesa Limpa! Você sabe o que é isso?
Operação Mesa Limpa é a prática de não manter nenhum dado impresso ou anotado em papel, no meio físico, disponível para as pessoas que têm acesso àquele ambiente, ou seja, evitar ao final do expediente todos aqueles papéis que ficam espalhados sobre a mesa, para que pessoas não autorizadas ou que não deveriam ter acesso a uma determinada informação possam passar por lá e, mesmo sem querer, verificar o que tem escrito naqueles documentos. Isso por si só já nos traz uma maior segurança a respeito do vazamento de dados, tendo em vista que a maior fonte de vazamento de dados é o próprio usuário. Muito mais do que os ataques de hackers, o ponto mais vulnerável para os sistemas de segurança da informação continuam sendo usuários, pois, em sua maioria, deixam senhas fáceis ou até mesmo senhas coladas no seu computador, facilitando assim a atuação das pessoas mal-intencionadas, que querem ter acesso a dados não autorizados, ou ainda através da engenharia social, capturando informações restritas dentro de uma conversa aparentemente inocente.
Por isso, não deixar suas senhas expostas ou com fácil acesso, desconfiar sempre de pessoas que fazem muitas perguntas a respeito do seu trabalho ou de informações relacionadas a ele e não deixar documentos físicos, sejam impressões ou anotações, sobre a mesa são medidas essenciais para ajudar na segurança das informações e, a partir daí, estar em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados.
Espero ter ajudado, um grande abraço e até a próxima!
Alberto Brasileiro
Especialista em gestão de tecnologia da informação, especialista em ferramentas colaborativas do Google.
Você sabe o que é Cultura STEAM?
A tecnologia é um grande transformador da cultura de uma sociedade. Essa transformação induz a necessidade de revolução em várias áreas do conhecimento. Uma delas é a educação, que conta com a geração de jovens sempre conectados, pensantes e com um grande acesso a informações. Como consequência, nos modelos tradicionais de ensino-aprendizagem o professor assume um papel centralizador do conhecimento, tornando o aluno um ser passivo de informações, desmotivando-os muitas vezes.
A inserção de novas metodologias de ensino, alinhadas à tecnologia, tem mostrado grandes resultados em nossa instituição. Pois nossos alunos são protagonistas do conhecimento, resolvedores de problemas e pesquisadores.
A cultura STEAM vem do inglês: Science, Technology, Engineering, Arts, Math, ou seja, abrange as áreas de Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática. As bases desta metodologias são construídas considerando conhecimentos interdisciplinares, ou seja, abrange diversas áreas de estudo, exigindo e desenvolvendo posturas dinâmicas, técnicas e práticas dos estudantes, garantindo autonomia e protagonismo aos alunos.
O movimento STEAM originou-se na Escola de Projetos de Rhode Island (RISD) e desde então tem sido amplamente adotado entre muitas instituições e organizações. Em vez de ensinar as cincos disciplinas como disciplinas separadas e distintas, a STEAM as integra em um paradigma de aprendizagem coeso baseado em problemas do mundo real, onde o aluno é protagonista do conhecimento.
De acordo com um relatório do site STEMconnector.org, até 2018, as projeções estimam a necessidade de 8,65 milhões de trabalhadores em empregos relacionados à STEAM. O setor manufatureiro enfrenta uma escassez alarmante de funcionários com as habilidades necessárias - quase 600.000. Somente o campo da computação em nuvem terá criado 1,7 milhão de empregos entre 2011 e 2015, de acordo com o relatório. O Bureau de Estatísticas do Trabalho dos EUA projeta que, até 2018, a maior parte das carreiras STEM será: Computação - 71 %; Engenharia Tradicional - 16 %; Ciências Físicas - 7 %; Ciências da vida - 4 % e Matemática - 2 %.
Seus alunos estão sendo preparados para o futuro?
Muito se fala sobre o futuro, alguns imaginam algo sombrio, cheio de máquinas dominando o mundo e com Inteligência Artificial. O fato é que muitas das vezes evoluímos na dor e sob pressão. O caos provoca transformações tecnológicas incríveis! A realidade é que a Quarta Revolução Industrial já está acontecendo sem percebermos. Um exemplo: durante os últimos tempos de pandemia, estima-se que evoluímos cerca de 20 anos na educação, por mais que haja tanta desigualdade. Uma dúvida é: Você realmente está se preparando ou preparando seus alunos para o futuro?
É notória a quantidade de profissões que ficaram sob risco de extinção durante a pandemia, causando, muitas vezes, desemprego em muitas áreas. O que acontece é que, muitas vezes, a formação pode não ser a palavra-chave para o sucesso profissional, mas sim habilidades adquiridas ao decorrer da vida.
Algumas habilidades que todo profissional deve ter em sua rotina são: Inteligência Tecnológica, Inteligência Emocional, Inteligência Cultural, Pensamento Inovador e Adaptativo, Proatividade, Flexibilidade Cognitiva.
Sobre a Inteligência Tecnológica, esse conhecimento vai além de compreender assuntos básicos de tecnologias. É fundamental entender os conceitos de computação em nuvem, desenvolvimento de software, programação de computadores, de forma a explorar tecnologias e utilizá-las de forma mais eficiente, alcançando resultados ainda melhores em sua carreira.
Por isso, é importante para os alunos que o ensino de programação de computadores esteja presente desde o primário até o ensino médio, mostrando-os e preparando-os para um futuro próximo. Um exemplo, ilustrado no vídeo a seguir, é que será possível imprimir órgãos em impressora 3D. Você já ouviu falar em impressora 3D? Sua instituição prepara para o futuro ou é apenas uma máquina de marcar questões?